Intenção de busca em SEO: entenda como os usuários pesquisam

Quando você realiza uma pesquisa, é natural que queira encontrar exatamente o que está “dentro da sua cabeça”. Em outras palavras, você espera que os mecanismos de busca saibam qual é o objetivo por trás daquela busca.

Vamos entender melhor: imagine que você quer comprar um telefone novo e faz a seguinte pesquisa: “Iphone 13”. Nesse momento, os buscadores apresentam uma página com diversos resultados. Quando alguém digita “Iphone 13”, está procurando por lojas virtuais que vendem esse tipo de telefone. Como é que os buscadores sabem que você não está interessado, por exemplo, na história do Iphone?

Isso é o que chamamos de intenção de busca, também conhecida como “intenção do usuário”. Os tipos mais comuns são: informativo, comercial, de navegação e transacional.

Se você quer entender mais sobre a intenção de busca e compreender o quão importante esse assunto é, e como classificar o seu site, continue lendo esta publicação até o final.

O que é intenção de busca (search intent)?

A intenção de busca, apesar de parecer um tema complexo, é algo bastante simples de se entender, resumidamente é: saber o motivo pelo qual o usuário fez uma pesquisa. 

Quando alguém visita um mecanismo de busca, já tem um objetivo em mente, apenas está tentando tornar concreto o seu pensamento através da sua pesquisa. Lembre-se de todas as vezes que você usou um buscador para realizar pesquisas sobre um produto, serviço ou aprender algo.

Com a popularização dos dispositivos móveis, agora utilizamos os mecanismos de busca para nos auxiliar em praticamente tudo, desde aprender algo, nos informar, pesquisar sobre alguma notícia que ouvimos falar e também sobre os produtos que gostaríamos de comprar. Em resumo, temos o mundo na palma de nossas mãos. 

É por isso que, para que seu site se destaque dos demais, é preciso entender em que parte da jornada do consumidor seus clientes estão quando escrevem uma busca específica, e como devemos direcionar um conteúdo para aquele momento.

A intenção de busca é a espinha dorsal de uma página bem otimizada e deve ser o foco principal de qualquer profissional de marketing ao criar conteúdo para um site.

Explicando de um jeito mais didático. 

É só pensar em como você se comporta ao buscar algo na internet: ou seja, por que você faz uma busca? Quer aprender alguma coisa? Quer fazer uma compra? Ou está procurando um site específico?

Esse é o motivo que move as pessoas para utilizarem os buscadores. E você profissional de marketing, deve entender qual conteúdo criar e em que momento apresentá-lo.

Por que é importante saber sobre a intenção de busca?

Por muitos anos o Google evoluiu para melhorar seu algoritmo, principalmente para fornecer resultados relevantes para os seus usuários. Resumidamente, o que o buscador da empresa quer, é tornar a experiência dessas pessoas únicas, apresentando os melhores resultados para o que elas estavam perguntando.

Portanto, entender a intenção de busca do usuário e qual momento uma página deve ser apresentada de acordo com a palavra-chave, pode afetar a classificação nos resultados de busca.

Ou seja, se deseja classificar no Google, deve garantir que suas páginas estejam de acordo com a intenção de pesquisa do usuário. Você deve mapear suas personas, entender os seus momentos, saber o que elas precisam e criar conteúdo relevante de acordo com as palavras-chave pesquisadas.

Quais os tipos de intenção de Busca?

Vamos conhecer os principais tipos de intenção de busca e o propósito de cada um deles.

Informacional

Vivemos em uma geração onde constantemente temos que lidar com muitas informações, o tempo todo, provenientes de diversas fontes. Apesar da curiosidade ser um traço comum do ser humano, o mundo atual nos exige que sempre estejamos atualizados.

Então, quando surge uma dúvida ou você quer buscar uma informação, qual o principal recurso que usamos para encontrar as respostas? O Google. Isto é, usamos os mecanismos de busca, pois essas ferramentas nos auxiliam com sua velocidade e capacidade de fornecer informações de forma rápida e eficiente.

Ou seja, quando nos referimos à intenção de busca informativa, estamos falando sobre a vontade do usuário de obter informação. Esse tipo de pesquisa é bastante comum e geralmente envolve a formulação de perguntas que visam ter as respostas desejadas pelo usuário.

Esse é o principal motivo pelo qual a maioria das empresas utilizam os blogs otimizados com SEO como parte de suas estratégias de marketing. Ao criar conteúdo relevante, é possível atrair tráfego e construir uma audiência.

O blog oferece a oportunidade de abordar uma variedade de temas relacionados ao nicho da empresa, o que permite conquistar novas palavras-chave e aumentar a visibilidade da marca. Além disso, é uma ferramenta eficaz para construir audiência e gerar leads para a empresa.

Quais palavras as pessoas usam para pesquisa do tipo informativa?

  • “Como fazer”;
  • “O que é”;
  • “Por que”;
  • “Quem é”;
  • “Qual o motivo”;
  • “Por onde anda”;
  • “Onde é”;
  • “Qual o ano”.

Navegacional

Você já deve ter passado por isso em algum momento. Você estuda online em uma plataforma de e-learning, mas está com pressa e não se lembra exatamente da URL para fazer o login na plataforma.

Outro exemplo bastante comum, é quando você utiliza muitas plataformas diferentes, como banco, e-mail online, sistema da empresa etc. Além de não conseguir recordar o nome de todos esses sites, com certeza não vai se lembrar qual é a URL do painel administrativo.

Assim como você, existem milhões de pessoas todos os dias que usam os mecanismos de busca para encontrar alguma URL específica de acesso. E qual o motivo? É mais rápido e fácil pesquisar no Google do que digitar a URL inteira na barra de endereço. Além disso, como já citamos, pode ser que você não se lembre da URL exata de acesso.

Esse tipo de busca tem a intenção de navegação, o que significa que o usuário deseja encontrar uma página específica. As palavras-chave com esse tipo de intenção, em sua grande maioria são de marca ou variação próxima, como: “marca + sufixo”. Por exemplo: “Google Drive login”.  

Para entendermos melhor a intenção do tipo navegacional, vamos listar algumas palavras populares para esse tipo de busca:

  • “Mercado Livre login e senha”;
  • “login do Gmail”;
  • “Entrar no Twitter”;
  • “Facebook”.

Qual lição devemos aprender com isso? Seria benéfico e interessante classificar bem em palavras-chave como “Facebook”, que recebem milhões de pesquisas por mês, mas será que isso realmente vale a pena?

A resposta é: não! 

Vamos pegar um exemplo que o Yoast (maior plugin de SEO para WordPress) citou em seu blog. 

“Alguns anos atrás, tínhamos um plug-in do Google Analytics e classificamos muito bem o termo [Google Analytics]. Mas isso não gerou nenhum tráfego para o nosso site. As pessoas que pesquisavam GA ou Google Analytics, estavam procurando o site da plataforma e não estavam interessadas em nosso plug-in.”

Ou seja, eles tinham um alto número de impressões, poucos cliques e consequentemente um CTR baixo. Nos dias de hoje, provavelmente a página deles seria removida da primeira página ou até mesmo da segunda página do Google. 

Qual o motivo? As pessoas que digitaram Google Analytics, queriam entrar na plataforma ou visitar o site dela, não queriam conhecer um plugin. Nesse caso, o próprio Google faria com que essa página perdesse posicionamento, pois o conteúdo apresentado não está alinhado com a intenção de busca dos usuários.

Você só deve se preocupar em ranquear esse tipo de página, caso você faça parte desse grupo de empresas conhecidas, que têm uma plataforma ou ofereça algum serviço exclusivo. 

Transacional

A pesquisa transacional acontece quando um usuário já está na fase final de sua jornada de compra, ou seja, está pronto para realizar uma ação, como efetuar uma compra. Nesse momento, os buscadores se esforçam para apresentar os resultados mais relevantes, com o intuito de ajudar o usuário a tomar uma decisão.

Um exemplo comum disso é quando alguém pesquisa que quer comprar um produto específico. Os mecanismos de busca exibem na primeira dobra, uma lista com várias lojas oferecendo o produto pesquisado, essa lista facilita para o usuário comparar preços, verificar a disponibilidade, ver outros detalhes antes de tomar sua decisão final.

No Google, é conhecido como Google Shopping que é uma espécie de vitrine especial onde os anunciantes exibem os seus produtos, com destaque no preço, avaliações, comentários, dentre outras características. 

Logo abaixo dessa lista, é possível encontrar anúncios de texto relacionados ao produto pesquisado, os quais também tem a intenção de apresentar os melhores resultados de acordo com as necessidades do usuário. 

Por último, após os anúncios, os mecanismos de busca apresentam as páginas de resultados orgânicos, que são as páginas que foram classificadas de acordo com sua relevância e qualidade em relação à pesquisa do usuário. 

Quais palavras as pessoas costumam usar na intenção de busca transacional?

  • “Preço TV LG LED 55 Polegadas 4K”;
  • “Qual o valor do Iphone 14 Pro Max”;
  • “Quanto custa fazer um tratamento dentário na Vila Mariana?”;
  • “Desconto Playstation 5 versão digital”
  • “Passagem aérea RJ para São Paulo no fim de semana”

O que a pesquisa transacional faz é fornecer aos usuários informações relevantes e facilitar sua tomada de decisão na etapa final da jornada de compra, apresentando lojas, anúncios e resultados orgânicos que atendam às suas necessidades.

Comercial / Investigacional

Em algum momento, é provável que você tenha realizado uma pesquisa comparativa, como “iPhone 13 vs. iPhone 14” ou “iPhone 14s Pro Max vs. Samsung S23 Ultra”, se você é alguém que gosta tanto da Apple quanto do Android. Nesse caso, você está buscando informações adicionais para tomar uma decisão de compra. 

Esse é o padrão do consumidor moderno, chamado de consumidor digital. Ele busca todas as informações possíveis sobre o produto ou serviço que vai adquirir, também pesquisa sobre comentários nas redes sociais, avaliações no Youtube, comparativos etc. 

Esse tipo de pesquisa é conhecido como intenção comercial, onde você está pronto para fazer uma compra, mas deseja obter mais informações sobre o produto ou serviço em questão.

Um outro exemplo quando não estamos falando de produto, caso sua empresa precise adquirir um software específico ou assinar uma plataforma, é natural procurar por mais informações antes de tomar uma decisão. O objetivo é garantir que você faça a escolha certa para atender às suas necessidades.

Uma das estratégias para sites de afiliados que trabalham com a venda de produtos físicos, como da Amazon por exemplo, é criar sites que ofereçam informações detalhadas sobre produtos ou façam comparações entre eles.

Esses sites utilizam conteúdo estratégico em conjunto com técnicas de SEO, para ter um bom posicionamento nos mecanismos de busca, pois os visitantes desses sites já têm a intenção de comprar o produto, e ao obter as informações que estão pesquisando ou ver uma comparação, pode ser o fator que precisavam para fazer a compra. 

É por isso que esses sites incluem links de afiliados para os produtos que estão sendo analisados. Quando alguém clica nesse link e realiza a compra do produto, o afiliado recebe automaticamente uma comissão pela indicação.

Essa abordagem beneficia os dois lados, tanto os afiliados quanto os consumidores. Os afiliados ganham a comissão ao indicar produtos relevantes e de qualidade, enquanto os consumidores se beneficiam ao obter informações detalhadas, que os ajudaram a tomar a decisão de compra.

Quais palavras as pessoas que estão com intenção de compra costumam usar?

  • “Mais informações sobre o produto X”;
  • “O que é melhor produto X ou Y?”;
  • “Principais concorrentes do produto X”;
  • “Avaliação do telefone XPTO”;
  • “Qual o melhor produto para determinada situação”.

Fica perceptível pelas palavras usadas que já existe uma intenção de compra, porém o usuário ainda está amadurecendo a sua tomada de decisão através das informações das pesquisas realizadas.

Principais fatores de classificação para SEO

Para criar o conteúdo ideal e uma página quase perfeita para obter um bom posicionamento no Google, é necessário conhecer os principais fatores de classificação.

A intenção de busca é fundamental para orientar em que etapa do funil o seu potencial cliente está, mas também é importante entender como o algoritmo funciona de maneira geral, a fim de garantir o sucesso no ranqueamento orgânico.

Conteúdo relevante e de qualidade

A qualidade do conteúdo do seu site e blog ainda é muito importante. Seu texto precisa ter informações úteis e valiosas para os leitores. Criar um conteúdo de valor, nos dias de hoje é mais difícil que antigamente.

As páginas devem ser mais do que bem escritas, e com conteúdo longo. É fundamental conhecer a intenção de busca dos usuários, para criar boas páginas que geram tráfego orgânico.

Para entender a intenção de busca dos usuários você deve conhecê-los, mapear a sua persona, e compreender por qual motivo eles fazem as suas buscas. Ou seja, é preciso conhecer suas dores e como se comportam em cada etapa do funil.

Você também pode mergulhar de cabeça no Google Analytics para ver o que os usuários estão procurando. Relatórios da busca interna do seu site e o fluxo dos usuários pelas páginas, podem dar uma ideia do que seus clientes estão interessados.

Também é importante visualizar o relatório de desempenho no Google Search Console. Isso lhe dará informações sobre o que as pessoas estão clicando nas SERPs para chegar ao seu site.

Atualizar um conteúdo antigo, também ajuda a permanecer relevante para os mecanismos de busca. Mas você deve ir além de fazer um update nas datas dos textos criados, é preciso repaginar o conteúdo com questões atuais.

Fale de possíveis mudanças no mercado, traga depoimentos recentes de autoridades no assunto, fatos inovadores que não existiam no passado, em resumo, deixe o seu conteúdo ainda mais rico e atual.

Usabilidade e Responsividade

É engraçado em 2023 ainda ter que falar de usabilidade e responsividade, principalmente sobre a importância em ter um site responsivo. No passado, poderia ser uma novidade ter um site desse tipo, que se adaptasse bem aos dispositivos móveis.

Mas mesmo nos dias de hoje, isso ainda é um problema, sabiam? Antigamente, existiam restrições quanto a criação desse tipo de página, pelas adaptações, o trabalho adicional e a falta do pensamento Mobile First.  

Hoje em dia, as pessoas continuam criando páginas responsivas com problemas em seus breakpoints, ou seja, projetos mal executados e que não se comportam como deveriam nos dispositivos móveis.

Qual é o grande problema nisso? Nós temos que ser sinceros, vocês estão perdendo dinheiro, esse é o ponto.

A maioria das pessoas acessam os sites pelos seus celulares, e elas estão ainda mais criteriosas quanto a experiência do usuário, ou seja, não dar a devida importância para responsividade e usabilidade, é ignorar uma tendência e evolução do mercado.

Sendo catedrático, seu site deve ser responsivo, ter uma boa fluidez e navegação nos celulares. Quanto a usabilidade, pense simples.

Um bom site, geralmente é simples, fácil de navegar e encontrar as informações que deseja. Por mais que a tecnologia tenha evoluído, e você queira que o seu projeto se destaque, as pessoas estão mais práticas. Então, tenha um bom equilíbrio entre uma interface bem construída, com tecnologia de ponta e a simplicidade de um projeto pensado com excelência.

Um dos defensores de interfaces simples e bem construídas era o próprio Steve Jobs. Se quiser uma dica sobre um bom livro para entender os princípios da usabilidade, leia o “Não me faça pensar” do Steve Krug.

Apesar de ser um livro antigo, seus conceitos de usabilidade vão além do seu tempo e são aplicados até os dias de hoje.

Velocidade de carregamento

Desde 2018, a velocidade de carregamento das páginas de um site se tornou um fator de classificação do Google Mobile. Então se você quer um bom posicionamento para o seu site nos mecanismos de busca, deve levar em consideração essa atualização.

Por exemplo, para a Amazon, apenas um segundo a mais de demora no carregamento de uma página, pode custar menos US$ 1,6 bilhão em vendas a cada ano.

O The Telegraph, um jornal britânico conhecido internacionalmente, fez uma pesquisa interna em seu portal e descobriu que um atraso de quatro segundos no tempo de carregamento das suas páginas, reduziu suas visualizações em 11,02%.

Apesar de parecer algo complexo de ser corrigido, é bastante simples reduzir o tempo de carregamento das páginas de um portal. Sua empresa não precisará de uma equipe enorme de tecnologia para resolver essa questão, exceto alguns poucos casos de empresas com estruturas realmente complexas.

Na maioria das vezes, com um pequeno time ou até mesmo um único desenvolvedor e especialista em infraestrutura, é possível resolver os problemas com os servidores, linguagens front e back-end.

Atualmente existem muitas ferramentas para testar a velocidade de carregamento das páginas de um site, indicamos o GTMetrix e o Google Page Speed.

Autoridade do site

Construir autoridade para um site leva tempo e esforço, além de tudo que já mencionamos anteriormente, é preciso ter consistência na criação de conteúdo, isso fará com que os mecanismos de busca saibam que seu site é uma autoridade no assunto.

Também é preciso investir em backlinks de qualidade, eles são importantes para demonstrar para os mecanismos de busca que seu site é especializado no assunto que está sendo tratado, e por esse motivo, sites relacionados ou do mesmo nicho, indicam o seu como referência.

Ou seja, quando um site aponta para o seu, ele está endossando a sua credibilidade e autoridade no assunto. E o Google considera esse sinal como um indicador de qualidade e relevância.

Os backlinks também podem contribuir para gerar mais visitantes para o seu site. Se um visitante estiver lendo um conteúdo relacionado em outro portal e encontrar um link para o seu, há uma boa chance de que ele clique e faça uma visita.

Como criar uma estratégia de conteúdo para a intenção de busca?

É preciso saber que tipo de conteúdo criar para atrair os usuários. Sua empresa pode ser uma máquina de criar conteúdo, mas se as palavras-chave que estão sendo direcionadas não corresponderem à intenção de busca do usuário, será em vão.

Gerar tráfego não qualificado não vai ajudar a sua empresa, além de ser uma perda de tempo. É preciso ter certeza do que se está fazendo, analisar o mercado, a concorrência, entender como as personas se comportam e o que elas pesquisam, e somente depois de todo esse processo, é que se deve criar o conteúdo.

Uma dica que pode ajudar você e sua empresa, é que nos dias de hoje, é preciso entender de pesquisa semântica. As palavras-chave semanticamente relacionadas fornecem aos mecanismos de busca uma melhor compreensão sobre o que é o conteúdo.

Além disso, permitem que os usuários encontrem a página mesmo sem digitar exatamente a palavra-chave em foco do conteúdo. Por exemplo, você pode criar um conteúdo direcionado para a palavra-chave: “publicidade online”, mas o Google também irá apresentá-lo caso os usuários pesquisem por “anúncios online”.

Qual o motivo? São termos semelhantes, mesmo que seu conteúdo seja direcionado a apenas um deles, pode ser exibido pelos mecanismos de busca para ambos, pois estão ligados diretamente. 

É necessário abandonar a vaidade e compreender que a quantidade de acessos não é necessariamente a melhor estratégia. Embora palavras-chave com alto volume de pesquisa possam parecer atrativas, elas também podem ser vagas e não ser as mais adequadas para uma estratégia de crescimento orgânico.

Outra dica valiosa, é que muitas vezes algumas palavras-chave no singular ou plural, têm significado diferente.

O que um bom profissional de SEO deve fazer, é sempre mudar a sua forma de enxergar e pensar. Menos cabeça de engenheiro e mais pensamento de usuário.

Sempre se pergunte: se eu fosse o consumidor ou cliente, como eu faria essa busca? Ao entender esse tipo de raciocínio, suas análises serão muito mais direcionadas em como os buscadores se comportam nos dias de hoje.

Colocar os clientes em primeiro lugar e identificar a sua intenção de busca é a melhor maneira para garantir que o conteúdo corresponda às necessidades dos nossos clientes.

Uma boa forma de estruturar e planejar a sua estratégia de conteúdo, é pensar em 4 pilares:

  • Estude as palavras-chave do seu público: saiba quais as Keywords seu público vai pesquisar de acordo com suas necessidades, funil e intenção.

  • Analise sua concorrência: utilize ferramentas de SEO para analisar como seus concorrentes estão classificando nos mecanismos de busca.

  • Crie conteúdo relevante: compreenda as necessidades do seu público e crie conteúdo de qualidade que os ajude, informe e venda.

  • Classifique no topo dos buscadores: mostre que seu conteúdo é único, de qualidade e relevante, classificando-os no topo dos resultados de busca.

Ferramentas de SEM/SEO com Intenção de busca

Existem excelentes ferramentas de SEM e análise de palavras-chave, que podem nos auxiliar a construir um planejamento e estratégia para a criação de conteúdo.

Algumas dessas, tem constantes atualizações e cada vez mais estão se adequando ao algoritmo do Google para auxiliar especialistas em SEO e Marketing em como fazer análises cada vez mais profundas, e montar os seus planos. 

Vamos conhecer algumas das plataformas que já tem a intenção de busca em seus relatórios de palavras-chave como parte das suas features:

  • SEMrush: Uma das ferramentas mais populares de SEO, o SEMrush oferece recursos abrangentes para pesquisa de palavras-chave, análise de concorrentes, rastreamento de posição nos mecanismos de busca, auditoria de site e muito mais.

  • Ahrefs: Essa ferramenta de SEO também é amplamente utilizada para pesquisa de palavras-chave, análise de backlinks, monitoramento de posição nos mecanismos de busca e análise de concorrentes.

  • Ubersuggest: é uma ferramenta de SEO, com preço acessível, que oferece diversos recursos, desde a pesquisa de palavras-chave, análise de concorrentes, auditoria de sites e acompanhamento do posicionamento nos mecanismos de busca.

  • Moz: O Moz oferece uma variedade de ferramentas de SEO, incluindo pesquisa de palavras-chave, rastreamento de posição, análise de links e auditoria de site. A Moz também fornece pontuações de autoridade de domínio (DA) e autoridade de página (PA) para avaliar a força de um site.

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