Meta foca em Inteligência Artificial e deixa o Metaverso “de lado”

Será que dessa vez o Metaverso vai ficar de lado?

A onda de “layoffs” ou demissões em massa no Meta, ainda não terminou. Na terça-feira passada, a empresa anunciou uma nova onda de desligamentos, desta vez mais de 10.000 funcionários deixarão de fazer parte da empresa.

A mudança foi intitulada pelo CEO da empresa, Mark Zuckerberg, como “Ano da Eficiência”. Por esse motivo a empresa está cortando gastos, pois houve uma queda em sua receita através da publicidade digital.

Para que a empresa não tenha mais prejuízos e consiga lidar com essa perda por parte dos anunciantes, Zuckerberg está seguindo os mesmos passos de Elon Musk, com o Twitter Blue. Anunciou o lançamento do plano de assinatura paga, intitulado de Meta Verified, com valores a partir de US$11,99 (R$62,40) por mês. Segundo analistas de Wall Street, essa a novidade, pode gerar US$2 bilhões (R$10,4 bilhões) em receita adicional para a Meta.

O fundador da empresa deixou uma mensagem clara, tanto para Wall Street quanto para o Vale do Silício: a Inteligência Artificial agora é tão importante para a empresa quanto o metaverso.

E por esse motivo está criando um novo grupo de produtos de alto nível focado em inteligência artificial generativa (IA), disse o presidente-executivo Mark Zuckerberg.

“Estamos começando a reunir diversas equipes que trabalham em IA generativa em toda a empresa, em um grupo focado na construção de experiências em torno dessa tecnologia”, disse Zuckerberg em um post no Instagram.

“No longo prazo, vamos nos concentrar no desenvolvimento de personas através da IA que podem ajudar os nossos usuários de várias maneiras”, disse Zuckerberg, mas por enquanto “estamos explorando experiências com texto (bate-papo no WhatsApp e Messenger), com imagens (filtros criativos do Instagram e formatos de anúncio) e com experiências multimodais e de vídeo.”

Essa mudança no foco da empresa é justamente por todo o hype que se iniciou com o Chat GPT da OpenAI, depois pelo Bing da Microsoft e o Bard do Google. Mas a empresa também está de olho em todo o movimento do seu principal rival, o Tik Tok.

A empresa também foi prejudicada por todo o foco, esforço e principalmente investimentos maciços de Zuckerberg em transformar a Meta, na primeira empresa a conquistar o metaverso. Em 2021, a Meta reportou um prejuízo de US$10,1 bilhões, e em 2022 esse prejuízo saltou para US$13,7 bilhões (aproximadamente R$71,4 bilhões).

Porém, faz parte dos planos de Mark Zuckerberg deixar seus investidores felizes, por esse motivo está dando ênfase na inteligência artificial. Assim, ele terá a paz necessária para continuar com seus planos quanto ao metaverso. Até porque sabemos que talvez demore alguns anos até a tecnologia ser uma realidade lucrativa.

O que é o Metaverso do Facebook? 

O metaverso do Facebook apresenta uma visão diferente do conceito universal. Mark Zuckerberg vê o metaverso como sucessor da Internet móvel. Ele acredita que o metaverso removerá a passividade da experiência on-line das pessoas.

O futuro do metaverso no Facebook é aquele em que ficar on-line significa entrar em uma realidade paralela. Será um lugar onde as pessoas poderão passar o tempo em seu local de trabalho para uma reunião enquanto fazem a transição instantânea para trilhas ou pistas depois.

A experiência dessas transições não terá nenhum tempo de trânsito ou inconvenientes associados a viagens no mundo real. Da mesma forma, as pessoas podem se conectar instantaneamente com amigos e familiares para compartilhar a experiência. Esse conceito de compartilhar experiências virtuais com outras pessoas está no centro da abordagem do conceito do Facebook.

Mark Zuckerberg não está simplesmente focado em criar um novo mundo digital. Ele também está expandindo a interação social para essa nova dimensão. Isso destaca que a popularidade da Internet decolou quando as pessoas se conectaram principalmente por meio de seus dispositivos móveis.

O que é o Chat GPT? E como ele movimentou o mercado de IA?

Chat GPT é uma inteligência artificial estilo Chatbot, desenvolvido pela Open AI. O Chatbot faz a interação com o usuário de forma conversacional, simulando um atendimento ao cliente, mas as pessoas estão usando para vários fins.

Com ele é possível criar roteiros, fazer redações, criar campanhas de marketing, códigos de programação, fazer tradução, além de muitos outros benefícios.  

Desde o seu lançamento ele tem movimentado a indústria, algumas gigantes da tecnologia como a Microsoft, Google, Apple e Meta começaram os seus próprios projetos de inteligência artificial. 

A empresa promete uma nova versão, o Chat GPT-4,  com um desempenho semelhante ao de um ser humano em tarefas profissionais e acadêmicas, com 40% a mais de chances de dar uma resposta correta se comparado a versão 3.5. Além disso, será possível receber, entender e interpretar imagens,  

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